
Sem dúvida nenhuma, a tempestade passa, mas muitas vezes ela deixa sequelas. Não devemos guardar mágoa e nem ressentimento, mas um coração ferido sempre guarda a sua dor. Uma relação depois de uma traição, nunca mais é a mesma, mas sempre fica aquela dúvida: se já fez uma vez, é porque está lá dentro da alma a capacidade. O mundo pode desabar, mas uma relação sólida nunca ruirá.
Toda relação deve estar firmada, tanto na fidelidade quanto na verdade. Se não houver verdade, fidelidade e amor, que é o sentimento mais puro da compreensão, na primeira chuvinha ela não aguenta e vai tudo para o chão. Hoje em dia a maioria dos relacionamentos são todos muito volúveis, são ligados a ciúme, a desconfiança, a mentira, a traição, a falsidade, hipocrisia e não existe nenhuma verdade nestas relações, mas só interesses, aparências e sentimentos de posse, onde um quer mandar no outro, sendo que o verdadeiro amor é liberdade.
A pessoa tem que estar ligada a você por prazer, e não por obrigação. O verdadeiro amor está condicionado a conquistar a pessoa amada a todo instante, e não como: agora você é minha (meu), e tem que fazer o que eu mando. Este tipo de “amor”, que na verdade não é amor, cai na primeira tempestade.
Para nos relacionarmos com alguém, primeiro devemos conhecer a base onde a pessoa está firmada, se a base dela é na verdade ou na mentira, se é na honra ou na desonra, se é no caráter ou na má índole. Afinal de contas tempos o poder do raciocínio para ver e analisar tudo antes, para não causarmos mal a nós mesmos, pois a maioria das relações tem causado muitos conflitos, tormentos e sentimentos desnecessários que assolam a alma.
Toda consciência é livre e deve cuidar e buscar o que é bom para si mesmo, pois como já dito, a nossa consciência é um estado e os sentimentos dela dependerão de onde ela está ligada, do que ela mesma planta em si, pois tudo que plantamos, uma hora floresce, tanto sentimentos bons, quanto ruins.